Guerrilhas

Os pensamentos travam um batalha
Em minha mente,
São ardentes, lutam entre si
Para alcançar a minha boca
Do calabouço do meu coração
São fugitivas!

Alimentadas das sobras de grandes amores esquecidos
Banquetes apodrecidos em masmorras.

-Quem vencerá esta batalha?
São tão brutas que me ferem.
Quase uma liturgia ressoando insistente
Uma avenida onde todos se atropelam
E permanecem aguerridos
E não findam, tirando minha paz!

Comprometida minha sanidade
Sem saber se é afã
Ou ao que me obrigam
A elas dou vazão e sou vencida!

Cristhina Rangel.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 04/07/2011
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