GRITO

Como não ouvir esse grito,

Que no meu íntimo sinto?

Quero que não seja estória ou mito;

É uma “força estranha”...

Queria decifrar os ritos,

Esvaziar-me do crepúsculo que transmito,

E não procuro ou pense que á alguém imito,

Não pense a voz não é minha!

Estou procurando superar meu instinto,

Quero tomar coragem, torna-me um recinto,

Para acolher e alimentar o faminto;

Esta atitude o homem do mundo estranha.

Mas, você homem nobre... distinto,

Ao olhar nos teus olhos... acredito,

E embora não tenho lhe dito,

O homem realiza o que sonha.

Por isso, sonhe alto e eternamente,

Mas, exercite-se, trabalhe o corpo e mente,

Seja sempre sóbrio, seja diferente,

Não se limite com o que pensavas ou tinha.

Renove-se sempre com o final do dia, no horizonte.

Sonhe, mude e transforme-se com o dito ontem,

Transcreva o que pensa, sente;

O porto seguro é para quem caminha...

Ao encontro, em busca da maior fonte... (DEUS)

Que quero que a todos conte,

Quem em sua vida não é ausente,

É a sua força e você nem adivinha.

Sinta-se de mim defronte,

Acredite em você, siga e ao mundo afronte...

Diga a todos tentem,

Conservar e imitar o amor que se renova no amanhã.

Cícero Leeite
Enviado por Cícero Leeite em 04/07/2011
Código do texto: T3074936
Classificação de conteúdo: seguro