Nosso Mártir
Em uma guerra sem Vitórias,
O Homem fez suas glórias.
Vendo todo sofrimento,
Sua família ao relento
Junto com toda escória.
Uma luta contra o tempo...
Muito sangue vai escorrer,
Mas precisando escolher
Se salva ou se condena...
Com atitudes serenas,
Mais mortes a cometer.
Sua mente aparece em cena.
Usando toda sua sorte,
Com um pouco de caborte,
Um mártir se tornaria.
No entanto, enganaria
Até o Serafim da Morte
Que, no Fim, se vingaria.
E um grito ecoou...
O choro se colocou
A cada olho que implorava,
A morte que deplorava,
E a guerra desmoronou.
Simplesmente ele adorava.
Entre os homens, sacrossanto,
Alvo de todos os cantos.
O teatro aplaudia
Da sua irônica ousadia.
Queria dinheiro e encanto...
E sua Guerra decidia...
No entanto, restou ao Serafim,
Pegar a alma que lhe era direito
Deixando o corpo abandonado...
Perante a Deus, um homem desonrado.
Avareza e Soberba, seus defeitos...
Buscando Redenção no Triste Fim...