Nosso Mártir

Em uma guerra sem Vitórias,

O Homem fez suas glórias.

Vendo todo sofrimento,

Sua família ao relento

Junto com toda escória.

Uma luta contra o tempo...

Muito sangue vai escorrer,

Mas precisando escolher

Se salva ou se condena...

Com atitudes serenas,

Mais mortes a cometer.

Sua mente aparece em cena.

Usando toda sua sorte,

Com um pouco de caborte,

Um mártir se tornaria.

No entanto, enganaria

Até o Serafim da Morte

Que, no Fim, se vingaria.

E um grito ecoou...

O choro se colocou

A cada olho que implorava,

A morte que deplorava,

E a guerra desmoronou.

Simplesmente ele adorava.

Entre os homens, sacrossanto,

Alvo de todos os cantos.

O teatro aplaudia

Da sua irônica ousadia.

Queria dinheiro e encanto...

E sua Guerra decidia...

No entanto, restou ao Serafim,

Pegar a alma que lhe era direito

Deixando o corpo abandonado...

Perante a Deus, um homem desonrado.

Avareza e Soberba, seus defeitos...

Buscando Redenção no Triste Fim...

Serafim da Mágoa
Enviado por Serafim da Mágoa em 03/12/2006
Código do texto: T308285