Injusta

Assalta-me a raiva que eu sinto do que sou

Corroí o belo que dentro de mim ficou

Tomando profunda grandeza de ser

Desfazendo morada de hoje viver

Carrega insano de ódio a injustiça

Teus atos que ferem e nem isso explica

Nebulosa luz opaca de triste lealdade

Não confia na mais pura verdade

Vira face fria rancorosa

Sobe escada injusta geniosa

Chorar iria se não esquecesse

Mas raiva maior apetece

Hugo Eduardo
Enviado por Hugo Eduardo em 04/12/2006
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