Minha vida de pardal

Sou agora pássaro solitário

E solidão é ruim,mas sigo

ouvindo a música do vento

passar por mim...

Às vezes toca tão triste...

Amor em mim existe,

Mas está tão ferido

Asas quebradas!

E você não pensou minha ferida...

Talvez bastasse um pedido de desculpas

Como antigamente fazias,acho que esquecestes

Que mesmo em muitas lágrimas eu costumava

Aceitar,relevar e sempre voltávamos a ser um

Será que haverá cura? Coração é terra dura.

O meu está assim,terreno ressequido.

Deserto,sem luar...

Quem dera gostasses de poesia...

Quem sabe, terias um coração mais empático

Capaz de entender os meu porquês.

Quem dera lesses isso que escrevo!

E me olhando nos olhos,dissesses

Vamos recomeçar!

Mas eu sei que mesmo os pardais

Precisam mais do que de migalhas...

Ainda mais quando o coração sangra

Arritmia da vida...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 22/07/2011
Código do texto: T3111792
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