O TELESPECTADOR

A televisão roubou

A minha virgindade

O meu bom senso

A minha fé

Agora estou

Andando a pé

Nesta cidade

E quando eu penso

Em meu futuro

Eu vejo um

Mundo em desespero

Onde o dinheiro

É o senhor

Das almas pobres

E avarentas

São almas podres,

E fedorentas

Vivendo sempre

Na tormenta

Rumo ao abismo

Ao precipício

Cheias de ódio

E egoísmo

Almas escravas

Dos próprios medos

Cujos segredos

Entre os seus dedos

Estão ocultos

Só satisfazem

Seus próprios desejos

E ao “deus-pecado”

Prestam-lhe culto...

Almas de luto

Almas sedentas

Que vem e vão

Não sei pra onde

Elas se escondem

São almas nojentas

Nas trevas, nas sombras

Eu vejo os seus vultos...

* NÃO DEIXE A MÍDIA HIPNOTIZAR VOCÊ - ABRA OS OLHOS!!!

* Jesus está voltando – prepare-se!

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