Tambores no coração

Rasgam-se as entranhas.

Por entre atalhos vem a noite,

vem o silêncio nascido em algum lugar desconhecido.

Atam-se as veias.

Amarram-me a vontade.

Tambores batem dentro do coração.

( - Quem disse ser aqui o lugar

deste corpo em debate com as trevas?)

Refém de mim mesma assino o pacto tempo-vida-morte

( - o que ainda virá?)

O SOL desperta... brinca com as armadilhas do destino.

lilu
Enviado por lilu em 29/07/2011
Reeditado em 28/09/2011
Código do texto: T3126598