Tambores no coração
Rasgam-se as entranhas.
Por entre atalhos vem a noite,
vem o silêncio nascido em algum lugar desconhecido.
Atam-se as veias.
Amarram-me a vontade.
Tambores batem dentro do coração.
( - Quem disse ser aqui o lugar
deste corpo em debate com as trevas?)
Refém de mim mesma assino o pacto tempo-vida-morte
( - o que ainda virá?)
O SOL desperta... brinca com as armadilhas do destino.