A Palavra Puta.

Na boca de um qualquer és tão devassa

Latente por sabê-la popular

O brilho te reluz por toda graça

E a prata que te cobre mais vulgar.

A forma de saber que tu rechaças

Palavra de morrer e de matar

O som cava sentido e louva a praça

Mordaças vão calando o verbo amar.

Descendo junto à treva monta guarda

Na música presente que resulta

Não sabes quando trava porque tardas

Na virtude que trai que te refuta

A palavra sem pai vive bastarda

Resguarda na pureza feito puta.