O Não

Como definir “o não”?

Etimologicamente não sei...

As possibilidades que pensei,

Não descrevem “o não”.

Agora se perguntares...

Se já ouvi este palaviado,

Direi se não hesitares,

Sinto-me até aliviado;

Porque o não é a palavra rotineira,

Não desaparece das respostas,

Recebidas por mim, verdadeiras,

Ás vezes as recebo até pelas costas.

Você já percebeu como são....

As pessoas ditas cultas,

Elas representam quase sempre divisão,

Falam e estão sempre às escutas;

Falam sempre “o não”!

Digo isso porque desta precisei...

Sempre desilusões passei,

É como se neste mundo elas reinam.

Elas se colocam em altares...

Seus gestos são sempre desconfiados,

Sentem-se acima de todos, nos ares,

Os outros para elas são atrofiados...

Falo sério, sem brincadeira,

Conheço pessoas dispostas,

Que são tratadas com sombadeira,

Nas quais ninguém aposta.

Mas, viva sem ilusão!

Respeite e diga-me repensei,

Sinta-se um só coração,

E reconsidere as desilusões que vivenciei.

Cícero Leeite
Enviado por Cícero Leeite em 31/07/2011
Reeditado em 01/08/2011
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