A mão direita do diabo
A poeira do horizonte se assentou
Não há mais vestígios do forasteiro
Roupas rasgadas e imundas ele trajava
Sempre com uma face amigável e desdenhosa
Sempre arrumando confusão por um rabo de saia
Sempre esvaziando as garrafas
Deixou agora esta cidade
Apenas assustando os bandidos
Deixando cartuchos vazios de balas
E deixando seu revólver escondido
Com seu chapéu cobrindo o rosto
Sem segurar as rédeas do cavalo
Está de volta ao deserto
A mão direita do diabo.