A mão direita do diabo

A poeira do horizonte se assentou

Não há mais vestígios do forasteiro

Roupas rasgadas e imundas ele trajava

Sempre com uma face amigável e desdenhosa

Sempre arrumando confusão por um rabo de saia

Sempre esvaziando as garrafas

Deixou agora esta cidade

Apenas assustando os bandidos

Deixando cartuchos vazios de balas

E deixando seu revólver escondido

Com seu chapéu cobrindo o rosto

Sem segurar as rédeas do cavalo

Está de volta ao deserto

A mão direita do diabo.

Wyllian Neo Dalla Valle
Enviado por Wyllian Neo Dalla Valle em 04/08/2011
Código do texto: T3139477
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