São

Ama...

E desama a alegria perdida no que sente.

Desarma-se e põe a mostra seu recinto.

Demonstra a ferida aberta em nostalgia

Saudades...pesares... E o que queres?

Entrega, se entrega a sua entrega.

Fraco e resistente ao que precede seu desejo.

Desama seu calor, risigna seu empenho.

Onde queres repousar?

Devora seu pesar em doses sorridentes.

Fantasia passados inalcançáveis mentalmente.

Regride a forma de paixão.

Se expõe ao servo do carrasco.

Torna-se são.

Verosmente vulnerávela a seu agrado.

Ama... E o que queres?

Força ou compaixão?

Sentir não é ser digno.

Ser são não alcança a sanidade.

Se cala ao dissernir o que podes suportar,

por não ser a sua voz.

Desama? Queres dasamar.

Reis de Oliveira
Enviado por Reis de Oliveira em 15/08/2011
Reeditado em 16/08/2011
Código do texto: T3161693
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