NO ÔNIBUS

NO ÔNIBUS

A poesia

bebeu depressa

seu café,

depois saiu

rumando o ponto.

Deteve o olhar

na moça

que parou

diante da roleta,

procurou ouvir

os desabafos mudos

no olhar das pessoas.

e pensou :

teus sonhos são meus

e tuas aprensões também.

Desceu e perdeu-se

namultidão.

Fábio Souza das Neves
Enviado por Fábio Souza das Neves em 21/08/2011
Código do texto: T3173641