MALDITA MORTE!
Ah morte soberba, tão negra e tão malvada
Que deixas em pedaços qualquer pobre coração
Chorando de dor, de amargura e de aflição
Quando por alguém, és tristemente anunciada.
Se em carta ou em postal fores revelada
Pensas ser mentira e remetes-te a um não
Mas a verdade acabou de chegar sem ser em vão
E agora só nos resta ter a alma consolada.
Porque chegas de mansinho maldita morte
Com esse teu manto escuro de alto porte
Deixando apenas em nós as lágrimas a correr?
É tão difícil ter que aceitar esse destino
Mesmo sabendo que desde pequenino
Também eu acabarei um dia…por morrer!