MALDITA MORTE!

Ah morte soberba, tão negra e tão malvada

Que deixas em pedaços qualquer pobre coração

Chorando de dor, de amargura e de aflição

Quando por alguém, és tristemente anunciada.

Se em carta ou em postal fores revelada

Pensas ser mentira e remetes-te a um não

Mas a verdade acabou de chegar sem ser em vão

E agora só nos resta ter a alma consolada.

Porque chegas de mansinho maldita morte

Com esse teu manto escuro de alto porte

Deixando apenas em nós as lágrimas a correr?

É tão difícil ter que aceitar esse destino

Mesmo sabendo que desde pequenino

Também eu acabarei um dia…por morrer!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 04/09/2011
Código do texto: T3199674
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