VERACIDADES ESCONDIDAS

Todos me acusam de não ser mais o mesmo,

Insultos absurdos de pessoas mudadas

Que não sabem medir palavras,

Vocábulos lançados, verdades inacabadas.

Vendi meus sonhos a preço de banana

E para esquecê-los eu tomo é cana.

Minhas fantasias agora estão apenas em livros

Lidos por crianças inocentes sem dentes

Com seus sorrisos puro, livres,

Que não conhecem esse mundo fétido.

Inocências limitadas.

É com o peito ferido

E ilusões desmentidas

Que conquisto novos mundos,

Mentes pervertidas

E lábios insaciáveis e imundos.

Tornar-se comum está sendo enfadonho

Cansável luta de 100 anos

E por debaixo dos panos

Me apontam, me idolatram, me Amam.