PRINCIPADO DESENGANADO
Era uma vez, era uma vez,
História de princesa, príncipe e cortês
Lendas de castelos; uma pobre e um burguês.
Mitos e fantasias que escondem a realidade crua e fria,
Não vivemos em terra de Reis.
Nada de belos em seus brancos cavalos
Temos homens e mulheres, vassalos,
Vivendo Amores carnais
Dividindo todos os desejos secretos a banais
Sem deusas ou heróis
Apenas, às vezes, damas e menos ainda, cavalheiros.
Mulher não requer príncipes ou sequer capachos
Onde limpar seus sapatos
Quer homem para se deitar quando a vontade chegar,
Um companheiro para lhe dar prazer e o que comer,
Necessita de um ombro para se apoiar
E um peito para morar.
Fêmeas e seus machos.
E com o falecer do seu companheiro
Ela que somente chorar,
Até que consiga sua sobrevivência reconquistar,
Quando outro Amor encontrar.