VINGANÇA

Liberdade...grito que entalado na garganta me sufoca

Busco tal sentimento como se buscasse a propria vida

E quanto mais me esforço mais prisioneiro sou de mim

Angustia é mordaça, meu cala boca, minha própria forca

Ah...como quisera ser dono de mim, do meu próprio sentir

Ah... sal das gotas que dos olhos rolam, em busca acelerada de paz

Uma paz que se ensconde qual agulha no palheiro do coração

Um coração desnudo de malicias, conhecedor apenas da solidão

As correntes imaginarias que me prendem no calabouço da tristeza

Enquanto a surra do chicote da lamentação me fere me queima

Sou escravo do meu eu inconformado, me julgando, e condenando-me

Tento estripar meu próprio corpo como quem oferece dor em sacrificio

Meus berros não são ouvidos porque só existem em meu interior

Minha luta é árdua e infinita, meu sangue jorra mas não acaba

Minha própria fé me é desconhecida, meu espírito esta sem saída

O fogo que me queima da-me a impressão do inferno, do desconhecido

Liberdade...onde resides em mim???

Angustia... como me encontraste???

Vida porque se esvai???

Paz que perdi outrora !!!...

AMOR PORQUE TE CONHECI