Afogando

Sufocada, inalando as feridas tão sofridas

Subjugando meu mundo tão miúdo da mesmice de não saber quem sou;

Atravessando as correntezas já cansada nas braçadas vou sendo guiada, maltratada

O fôlego já não me resta, vou no ímpeto do momento vou seguido destemida

Já absorta em meu palco das verdades que insisto em levar, travo batalha

Jogo na cara as entraves que não mais quero carregar

Desço do palco , encerro o ato num desfecho sem apreço

Jogando fora as mentiras de um lúdico amor

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 17/09/2011
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