Das fortalezas que erguemos.

A Torre.

Guardei na paz a dor banal e incauta,

Plantei toda virtude no desterro,

Dos vícios que fugi colhi meus erros,

Assim me alimentei do que me falta.

A sombra da ilusão, sem mais, assalta;

Exalta a proporção do destempero,

Acorda no porvir do desespero,

Acerta no estupor e segue alta...

A roda do destino gira ao léu

O silêncio rumina meus lamentos

Na prece dirigida para o céu

No Livro da Razão e dos Tormentos

A palavra que turva o pensamento

Jaz perdida na Torre de Babel.