LEMBRANÇA

Nunca assim pensei,

Que aquelas lembranças,

Do tempo de criança...

E também por situações que passei,

Estariam em sonhos que cultivei.

Em momentos de esperança,

E de revoltas e descrença...

Diante dessa realidade travei.

Em um rio de lágrimas mergulhei.

Quando recebi minha herança,

Estava perdendo minha crença,

Entre nuvens de solidão vaguei.

Mas, os ensinamentos do tempo traguei;

Procurei alivio na dança,

Encontrei alegria, disposição e liderança,

Compensando o preço que paguei.

Com minha vontade de viver a todos contaminei!

Do homem simples da roça,

A bela moça que vir passear na praça,

E com fé minha felicidade determinei.

Cícero Leeite
Enviado por Cícero Leeite em 24/09/2011
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