A Arte e o Poeta

A arte é o delírio da fome

Na solidão do poeta

Nas cercanias sem nome

No amargor do profeta

Viver é o limite do sono

Entre o real e o sonho

No êxtase do abandono

Nesse limiar medonho

Somos arte em declínio

Vidas em contradição

Solidão, fome, delírio

Correndo na contramão