NAVEGANDO!
Navego sem rumo pl’o mar dos meus versos
Descrevo o teu corpo, minh’ alma, ansiedade
Entrego-me a um todo, e em fina habilidade
Entrelaço as linhas por sonhos imersos.
Por mil sentimentos, `inda que dispersos
Conto minha vida, digo meus segredos
Falo da angústia, tristezas e medos
Pronuncio sons, sem serem perversos.
Meus dedos dedilham, poesia sem fim
Como se morassem num belo jardim
Velejam nas ondas daquele papel
Ganhando então uma nova existência
Transportam entre eles perfeita essência
Num misto tão doce, de pão…e de mel!