NAVEGANDO!

Navego sem rumo pl’o mar dos meus versos

Descrevo o teu corpo, minh’ alma, ansiedade

Entrego-me a um todo, e em fina habilidade

Entrelaço as linhas por sonhos imersos.

Por mil sentimentos, `inda que dispersos

Conto minha vida, digo meus segredos

Falo da angústia, tristezas e medos

Pronuncio sons, sem serem perversos.

Meus dedos dedilham, poesia sem fim

Como se morassem num belo jardim

Velejam nas ondas daquele papel

Ganhando então uma nova existência

Transportam entre eles perfeita essência

Num misto tão doce, de pão…e de mel!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 05/10/2011
Reeditado em 05/10/2011
Código do texto: T3259009
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