VOZES URBANAS ( Fragmentos da Alvorada ) Duo com a poetisa Vânia de Magalhães

Os galos cantam uma canção vazia

A alvorada voraz te consome

Em estilhaços os nossos traços

A vida urbana na veia do amor

Quem vai aliviar esta dor ?

Vozes altas ecoam na estação

Insuportáveis dissonâncias

Emudecendo o pensamento

Máscaras invisiveis de mulheres

Demasiadamente humano

Cem cinemas

Sem pipocas

Cem almas vagas

Que acenam na estação

As luzes da cidade sangram

É o dia que desalvorece

Entre idas e vindas

Você segue a vida

Até que o dia feneça

Os galos cantam uma canção vazia

A alvorada voraz te consome

Em estilhaços os nossos traços

A vida urbana na veia do amor

Quem vai aliviar esta dor ?

Pensamentos levados pelo tempo

Máscaras maquiadas de mulheres

Homens retrô no retrovisor

Notes, pastas, Ipods e não há lugar

Hugo Boss no elevador

Demasiadamente urbano

Quem vai aliviar a minha dor ?

Luciano Moska e Vânia de Magalhães
Enviado por Luciano Moska em 10/10/2011
Reeditado em 10/10/2011
Código do texto: T3268774
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