Rio

Rio Vermelho és estrada;

Tua, sua e quem quizer,

Versas no leito da rua

E rouça nesta cidade

Tal qual o puraqué.

Porto; és,da maré,

E não vou andar ao léo

Quem reporta a praia grande

Não banha,a ponta de pé

No remanso,belo rio

A quem me deu esse prazer?

Foi o sopro, maraesia!

E iemanjá veio me vê

Rio encanto,rio arredio

Meu bálsamo de acalanto

Só em versar-te

Me transporto,ofegante

Para um outro recanto.

cicera soares
Enviado por cicera soares em 13/10/2011
Reeditado em 16/12/2011
Código do texto: T3274155
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