Rio
Rio Vermelho és estrada;
Tua, sua e quem quizer,
Versas no leito da rua
E rouça nesta cidade
Tal qual o puraqué.
Porto; és,da maré,
E não vou andar ao léo
Quem reporta a praia grande
Não banha,a ponta de pé
No remanso,belo rio
A quem me deu esse prazer?
Foi o sopro, maraesia!
E iemanjá veio me vê
Rio encanto,rio arredio
Meu bálsamo de acalanto
Só em versar-te
Me transporto,ofegante
Para um outro recanto.