Quando o sol brilhar
O dia não quer amanhecer...
as luzes forjam um clarear
que a minha alma não quer reconhecer,
não quer acordar;
Jamais quer sentir
a dor da ausência;
Meu corpo, em total abstinência
nega dessa apatia emergir,
deixa-se levar sem rumo
perdeu seu norte...
afunda-se no negrume da saudade;
Invade espaços nunca dantes tocados,
leva adiante o peito destroçado
e, a alma inquieta,
que carrega uma só verdade...
faz dos versos do poeta
um espelho que um dia refletirá,
a alegria de ver chegar
em belo alvorecer,
de um dia sem fim
onde o teu "eu", habitará em mim...
e, então, a noite poderá morrer!