Mundo infeliz.
Ando pela cidade nublada.
Não era assim quando eu era criança.
Hoje tenho tanta esperança
como um pote cheio de nada.
Observo a mão estendida em busca de um centavo.
a sociedade não enxerga o desespero daquele esfomeado.
Dou o dinheiro e depois vejo o pobre velho se embriagar.
Me diga agora, como vou no bem acreditar?
Mas no fundo ainda vivo uma utopia.
Tenho que acreditar em dias melhores
ao menos por um dia.
Mas no fundo sabemos a realidade.
O bem está se esvaindo a cada minuto.
E a cada minuto eu fico de luto.