NA SENDA DO TEMPO!
Na senda do tempo que passa depressa
Serei mais velhinho precisando amor
Sentir-me-ei como um desertor
Que aos poucos da vida, se desinteressa.
Correm os ponteiros em mil rotações
A idade urge na mira do Homem
E as mágoas que vêm, mais nos consomem
Afectam os rostos e os pobres corações.
Que tempo cruel é este que assusta
Porque temos que viver à sua custa
Se é um tempo agreste que corre veloz
Maldade e incerteza que teima em surgir
Que faz com que vamos deixar de sorrir
Que faz entretanto…que percamos a voz!