NA SENDA DO TEMPO!

Na senda do tempo que passa depressa

Serei mais velhinho precisando amor

Sentir-me-ei como um desertor

Que aos poucos da vida, se desinteressa.

Correm os ponteiros em mil rotações

A idade urge na mira do Homem

E as mágoas que vêm, mais nos consomem

Afectam os rostos e os pobres corações.

Que tempo cruel é este que assusta

Porque temos que viver à sua custa

Se é um tempo agreste que corre veloz

Maldade e incerteza que teima em surgir

Que faz com que vamos deixar de sorrir

Que faz entretanto…que percamos a voz!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 30/10/2011
Código do texto: T3306382
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