Purpura

É como se não houvesse começo ou fim

Não houvesse propósito

Não houvesse

E não existisse

É como se de tudo

Ficasse somente a sobra

É como se de mim

Sobrasse apenas a vontade...

Me vestirei de púrpura

assumirei o trono

E governarei

no reino da minha verdade

Vestirei a armadura

irei a guerra

e tingirei de púrpura

a terra dos sonhos sem asas

E como se tudo fosse possível

vou te encarar

e enxergar aquilo que quiser

vou enxergar quem revidar

Planar

Viver

Antes de sobreviver

Viver...

É uma ficção

É fuga

É como uma historia

sem começo

Ou fim

Sem proposito

É ser

E somente ser...

Felipe Martins
Enviado por Felipe Martins em 29/12/2006
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