OVERTRIP

Meu momento: Sábado, 01/11/11 - 12:11, estou no meu serviço, entre uma ação funcional e outra, Penso e escrevo.

Um novo poema começa a surgir...Mente, lápis e caderno se unem.

Quando termino, sinto que tenho algo interessante ali. Uma forma que definiticamante, ainda não tinha experimentado ou dela tido conhecimento. Arrisco um outro texto...ele sai até, no meu modo de ver, melhor e mais rápido que o primeiro.

Estabeleço uma forma de fazê-lo, e entro na faze de dar um nome para aqueles textos concretos.

Penso em vários, combino letras, formas, até que chego naquele que considero definitivo:

OVERTRIP

Batizo-os de OVERTRIP CCF

OVERTRIP?

O = ONZE LINHAS NA ESTRUTURA DO POEMA

VER = VERSOS

TRI = TRINTA E DOIS FONEMAS

P = PALAVRAS

As 32 palavras são distribuídas entre os 11 versos.

Ex: 2 palavras no 1º Verso

4 palavras no 2º Verso

E assim sucessivamente na seqüência ou alternadamente.

Veja os meus dois textos iniciais, nesta pretensa nova modalidade de se fazer um poema.

O PENSADOR

Penso (Pensamento) penso (Pendido -Inclinado)

Quando perco o rumo

Penso tenso

Quando acerto o prumo

Penso rápido

Quando chego ao centro

Penso ativo

Quando acho o ponto

Penso intenso

Quando pensador me encontro

Desperto(Provoco) atento(Verb: Atentar)

INOCENTE

Corra porra

A polícia vem ai

Tem cheiro

De pólvora no ar

Um inocente

Espera o rabecão chegar

Tombou reto

Morreu sem poder reclamar

Chora família

Quem matou por certo

Conhece Brasilia.

Bom...Se você me mandar um seu, vou acreditar que OVERTRIP é uma forma legal de se fazer um poema, se não...vou continuar pensando.

Mas...mandando ou não o seu OVERTRIP, não abro mão da sua opinião.