O Trovador e o nauta
Empunha ó Trovador a flauta
Empunha como tem o leme
em punho o triste nauta.
Ó Trovador, não te entristeças...
por teres apenas a canção,
do viver como única razão;
Reparas como mais infausto,
é o nauta do que ti:
Pois tu viestes ao mundo para trovar,
e tens ainda que medíocre a poesia.
O nauta apenas a imensidão do mar!