O QUE É O BAÚ DO SÁBIO - INTRODUÇÃO AO LIVRO

O BAÚ DO SÁBIO - INTRODUÇÃO

A vida é ilusão, a morte é a realidade. Recebi pela manhã este belo pensamento de uma amiga. Irei guardá-lo no Baú do Sábio, amanhã, talvez, depois de amanhã ou outro dia qualquer, irei precisar dele. O Baú do Sábio é onde acumulamos todas as nossas vivencias, experiencias e aprendizados que nos serão úteis para a vida toda e para o caminho da felicidade moderna.

Ao escrever este livro, gostaria de atingir o maior número de pessoas, o que não significa querer agradar a todos. Muitos conceitos aqui expressos poderão não agradar a algumas pessoas, mas sem os

mesmos a obra perderia a sua já pouca originalidade.

Escrevo o que vivi, penso, sinto, admiro e busco praticar.

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Você existe ? Do Oriente ao Ocidente populam diferentes visões,diversficados caminhos para a busca da felicidade e iluminação.

o que é a vida ? o que é a morte ? Quem somos e para onde vamos ?

certa vez uma jornalista jovem que participava comigo de um grupo de teatro, associou-me com convicção a um certo ar filosófico. No entanto, eu nunca conheci algo mais intrigante do que a filosofia, e emobra a admire muitiissmo, jamais mergulhei nela. Apenas como boa parte dos seres humano de formação cultural mediana, sempre fui fascinado pela questão da vida, da morte e temas espirituais como a busca da felicidade. Até hoje, tenho para comigo mesmo, que não sei concretamente, se a vida é feita realmente das nossas ações e vontades, ou se ela acontece, a partir das operações resultantes, que a revelia dos nossos reais desejos e sentidos, ocorre nos labirintos dos nossos processos mentais ditos bioquimicos, sinápticos ou neurológicos. Algo que , por exemplo, poderia explicar uma louca paixão.

Pensamos ser o sujeito da vida, possuidor de um espírito e no entanto,

seríamos tão somente objetos recpetores de mecanismos mentais que que acabam determinando as nossas vidas. O nosso pressuposto livre-arbitrio para esta ou aquela escolha revelaria-se falso. Fortalecendo Descartes, não pensamos, somos pensados. Existiríamos apenas como veiculos para o pensamento, suscitando a dúvida : seria a nossa existencia mera aprência?

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Uma psicológa amiga minha, que inspirou o nome da minha filha, Jíulia, achou interessante eu iniciar as minhas reflexões pela Conscienciologia da Luz, invertendo de certa forma, o processo de autoconhecimento e tanto o oriental como o ocidental, em termos de progressão e didática. Ao longa da leitura, voces perceberão porque.

Quem conhece a essencia, conhece o todo. Somos todos nuvens frageis e o sofrimento do homem vem da sua ignorância em não respeitar a dinãmica da vida, de não aceitar a sua condição de ser falível. Ao não promover o desnudamento constante e a edificação do autoconhecimento, o homem muitas vezes mergulha nas trevas e ignora o caminho que pode levá-lo a percepção da luz.

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Todos nós já ouvimos falar de passos sistematizados que irão nos proporcionar, caso sejam seguidos , quase que à risca, uma especíe de felicidade espiritual e material indescrtivel. A tradição dos passos remete-nos as primeiras ordens iniciáticas e esotéricas e também a alguns rituais de meditação . Particularmente, não sendo ocultista, tenho admiração pelos quatro pilares básicos das ditas ciencias ocultas: o saber no sentido da ciência, destemido e sem preconceitos, o querer no sentido da determinação, ou seja a busca da profundidade possivel , o ousar no consstruir de novas possibilidades de pensamentos e o calar, silenciar no sentido de respeitar o despreparo do proximo para verdades que sua mente ainda não conheceu ou não teve contato. Honestamente, este último pilar, uso-o para o meu dia a dia , em todas as questões da vida.

Embora respeite esta tradição dos passos, como krisnamurth, não acredito em gurus, acredito que cada ser humano é capaz de atingir seus objtetivos e crescimento buscando as respostas dentro de si. Ao propor as minhas dez reflexões, tão somente apresento as pessoas uma analise minha de uma doce investigação que consistiu, na medida do possivel, no exame de várias correntes filosoficas, religiiosas e cientificas que norteiam o homem em busca da felicidade.

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Finalizando, gostaria de dizer que este livro foi escrito com muito amor e embora seja um presente para minha filha, acabou também me ajudando muito a rever-me como pessoa, a posicionar me frente ao novo mundo que se abria , agora com uma semente minha aqui na terra. Neste livro há pouca ou quase nenhuma citação direta de livros dos cristãos, budistas, muçulmanos, hindús, espiritas,seitas ou religiões do mundo afora. Também não nenhuma referencia a passos a serem seguidos, tecnicas de regressão, vidas passadas, doutrinas reencarnacionistas, adivinhações, etc. Paira nele somente a presença do Deus divino, que permeia todas as religiões citadas. A presença de um Deus bondoso, divino, amoroso e harmonioso que ilumina-nos a todos de forma incessante e com certeza, deseja enormemente que sejamos todos felizes e muito felizes. Cada povo criou o seu Deus. Os orientais possuem as suas feições. idem os Deuses do ocidente. Cabe a cada um de nós de permitir, consentir em toda a sua espiritualidade, que a beleza de Deus aflore em nós, com toda a sua luz, revelando assim a doce semelhança que de fato, existe e justifica-nos.

Um grande abraço

Fiquem com Deus.

MAURICIO DE AZEVEDO

O BAÚ DO SÁBIO - DEZ REFLEXÕES PARA A FELICIDADE

MODERNA.

MAURICIO DE AZEVEDO
Enviado por MAURICIO DE AZEVEDO em 15/11/2011
Reeditado em 15/11/2011
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