ADorNo

A poesia às vezes me foge

A poesia me nega, por vezes,

uma resposta

E simplesmente... se faz...

Às vezes a poesia me envolve

Por vezes a poesia me leva

Para um lugar qualquer

E simplesmente... se vai...

Eu, às vezes fujo

Eu, me nego por vezes

Sempre a procura de uma resposta

E simplesmente... eu sou...

Você sabe como é

Acho que qualquer Pessoa sabe

Viver não é preciso

Por que esperar algo exato?

Então vá com a poesia

Separe o que você levara

E leve apenas o necessário

O que restar é adorno

O que resta é a dor no peito

A dor do passado...

E mesmo do que resta

Surge mais..

Mais poesia...

Felipe Martins
Enviado por Felipe Martins em 04/01/2007
Código do texto: T336681