Aquém de mim
Em momentos que o mundo já não importa,
Onde só existem o hoje e o só,
Minh’alma chora por silêncio contemplativo: o pôr-do-sol.
As nuvens reviradas pelos raios, os beges tons compondo à tarde,
As folhas verdes brincando de existir, a dança dos ventos, tecido irreal.
E a imaginação voa pra muito além de mim.
Segue as asas dos pássaros livres e vê um mundo muito aquém do real.
Mas são os meus olhos de sonhos que narram às histórias do mundo.
Mesmo desse, das penas soltas.