INTERROGAÇÕES NUM CANDEEIRO

Interrogações? Quem não as tem?

Sou uma interrogação ambulante

Que quer saber do nada ao tudo.

Vou seguindo, colhendo aqui e ali,

Retalhos de respostas, perdidas

Por quem julga tê-las encontrado,

Em cada canto da verdade de cada um.

Enigma do ser. Fantástico, mitológico...

“Decifra-me ou te devoro”.

A Esfinge... Encontrou-me!

Oh, rosto enigmático de mulher bonita,

Corpo de leão, asas e cauda de dracone,

De quem fujo num poema, cavalgando pégaso.

Não precisa perguntar-me mais nada.

Tenho a resposta num facho de luz.

Só preciso aprender a enxergá-la.

O6/01/2007

Paulo Orlando
Enviado por Paulo Orlando em 07/01/2007
Código do texto: T338829