POBRE CRIANÇA!

Pobre criança, que caminha descalça e esfarrapada

E sem ter um tecto para do frio se poder abrigar

Tem no seu rosto as lágrimas para o alimentar

E o sorriso nos lábios, esse sem sinal de nada.

Está tão carente, sente a ausência de ter o carinho

Precisa de um colo, de um ombro que possa sentir

Para que depois já não se entristeça e volte a sorrir

Encontrar de volta um outro conforto, um outro caminho.

Nasceu assim, com essa sorte e o destino traçado

Mas que à nascença foi tão sóbrio e injustiçado

Pois uma criança merece ter paz, ser feliz e brincar

Não ficar nas ruas assim ao relento e ao abandono

Poder ter Primavera, Verão, Inverno e Outono

Mas ter acima de tudo, alguém… que a possa amar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 16/12/2011
Código do texto: T3391694
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