POBRE CRIANÇA!
Pobre criança, que caminha descalça e esfarrapada
E sem ter um tecto para do frio se poder abrigar
Tem no seu rosto as lágrimas para o alimentar
E o sorriso nos lábios, esse sem sinal de nada.
Está tão carente, sente a ausência de ter o carinho
Precisa de um colo, de um ombro que possa sentir
Para que depois já não se entristeça e volte a sorrir
Encontrar de volta um outro conforto, um outro caminho.
Nasceu assim, com essa sorte e o destino traçado
Mas que à nascença foi tão sóbrio e injustiçado
Pois uma criança merece ter paz, ser feliz e brincar
Não ficar nas ruas assim ao relento e ao abandono
Poder ter Primavera, Verão, Inverno e Outono
Mas ter acima de tudo, alguém… que a possa amar!