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O presente para Celina seria um cordão de contas de vidros. Azuis.

Para se ver por dentro.

Já o da Bárbara, teriam contas laranja.

Igual ao seu cabelo.

O Sandro gosta de preto e o amarelo está íntimo dele.

Eu não ganhei contas de vidro, mas de madeira.

Disseram que vidro era frio demais e eu pertencia de brasa.

Falava de fogo e carvão.

Guardei numa gaveta de trecos.

Sempre recorro a gavetas de trecos para encontrar-me no papel e ser instruído.

Hoje aprendi que em chá literário também se serve biscoito com café.

Entristeci.

Walter Welington
Enviado por Walter Welington em 07/01/2007
Reeditado em 07/01/2007
Código do texto: T339758
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