Abajur
Sonhos não se descrevem
Sonhos são para serem descobertos
Dentro do vaso
Na ponta do pincel
A passos largos
A passos curtos
À meia lua
Do subjetivo
Do tudo
E do encontro com nada
No abajur que um dia foi lilás.
Porque tudo aquilo que fomos antes, não nos veste mais.