O valor de uma flor

A flor que deveras falo não é uma flor sem perfume.

A flor a qual me refiro fazia parte meu do mundo.

Ao nascer, entreaberta,

Desejosa de carinho...

Eis que alguém, logo a colhe e a leva sem destino.

Ao chegar a sua casa, ocupa lugar de destaque,

Porém por ser tão frágil,

Se entristece, não reage.

E aos poucos vai murchando, que grande desolação,

E o seu “colhedor” a pega e atira-lhe ao chão.

Toda despetalada,

Sem saber qual a razão,

Não entende o porquê de tamanha humilhação.

E assim se encerra um ciclo,

Da natureza perfeita.

Que o homem sem escrúpulo vai destruindo a natureza.

A flor quando é colhida, só existe uma razão,

Ser presente para alguém que mora no coração.

val cunha
Enviado por val cunha em 31/12/2011
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