Quando me amavas era constante primavera

as esdras alegremente enfeitavam nossos muros

a roseira se abria num sorriso vermelho

 

Quando me amavas eu tinha os potes cheios de mel,

de ouro, eras sim o fim do arco iris

eras minhas lendas, minhas fabulas, minha comédia

e eu sorria vermelho como as rosas

 

Quando me amavas tuas mãos eram bússula

e lúdico nosso amar e nossa entrega.

Nossa alcova era quente, era terna

nela eramos dois aventureiros a descobrir caminhos

 

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 06/01/2012
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