Ah!Deste amor que me abriu feridas
E ainda em carne viva
As noites a passar em claro
Guardei cada sorriso
Em meus calendários
 
Guardei como relíquias os dias
Que passei contigo
E cada poesia em que caíram
Minhas tristes lágrimas
 
E os sonhos daquelas primaveras
A flor tão seca que com amor me dera
Ficaram marcando as páginas
 
E nas noites frias do impiedoso inverno
Tua ingratidão me fere
Como se fora inferno
Geada em pleno agreste
Cheios de espinhos
Ficaram meus versos.
 
E por Deus jurei calar meu peito
Mas penitente, ele não se cala.
 
Cristhina Rangel.
 
 
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 06/01/2012
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