Doce Companhia

Quem é esta companheira,

que chegou,

insistiu,

brotou

e ficou?

Sei que espantou

a Solidão,

mostrou minha emoção,

revelou meu sentimento.

Extravasa-se em surtação.

Em mim,

não tem eira

e nem beira.

Mostra-se solta,

Livre.

Sem métrica ou rima.

É meiga menina – moça.

É deusa – mulher,

que roça meu peito

e deixa em meu coração

rosa perfumada.

É ela Doce Loucura,

que se mostra em poesia

e me faz companhia.

L.L. Bcena, 05/07/2000

POEMA 678 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 12/01/2012
Código do texto: T3436583
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