Embriaguez de um Recife chuvoso

A chuva que caí na rua

São as gotas de Calcutá

Somando pingo-a-pingo

A enxurrada de um sonho.

Cadê o sol de guarda-sol?

Por onde andas a brilhar?

Quero ver-te amarelo

No calor que aquece o piche.

Chuva passa passageira

Deixa a brisa refrescante

Brota vida, embebeda a flor.

Saraivada em fúria, Zeus

ou banquete de São Pedro

na orgia d’águas do Recife.

Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.blogspot.com).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 24/01/2012
Reeditado em 24/01/2012
Código do texto: T3458541
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