Afinal o que pensa o homem?

Entre inúmeras indagações

Ponho-me a perguntar.

O que seria esse deturpado “pensar”

Somítico formador de opiniões?

Visando lucros e poder material

Levantando grandioso capital

Na improfícua tentativa

De se encontrar a prosperidade,

Burlando a tenra moralidade

Atualmente tão furtiva.

Nos claustros interiores

De tão ínfima e débil razão.

Não se encontra a solução

Para o fim de certos horrores

Como o impacto ambiental

Fruto de ação puramente banal

Da pobre consciência humana

Da qual a supérflua ignorância

Acompanhada por certa arrogância

É provedora de atitude insana!

Também não se pode imaginar

O efeito de tão torpe ciência.

Ao compor tal contingência

De ameaças a se concretizar

Numa decorrente guerra global

Onde a ogiva destruidora e mortal

Pode enfim nos obliterar.

Mas talvez se faça um escrutínio

Fazendo o destino curvilíneo

Para a iminência de morte procrastinar!

Em paradoxo a este pensamento

Encontram-se dezenas de filosofias,

Mas no caminhar desses longos dias

Indagações surgem a todo o momento

Existe mesmo um paraíso divino?

Qual será enfim o nosso destino?

Será uma metáfora todo o nosso pensar?

Que frutos terá a sabedoria humana?

Que sonhos de sua alma emana

Para a vida no amor reverberar?

Gilberlandio Francisco
Enviado por Gilberlandio Francisco em 12/02/2012
Código do texto: T3495347
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