A Tarde De Dois
 
 
Disputávamos o mesmo espaço
Aos beijos e nus...
E submissa, corpo suado
Curvou-se de quatro
Alimentando o fogo da paixão
Enquanto, que por ele, é consumida.
                                   
Ao cair da tarde
As linhas dos corpos seguiam moldando-se
Entre o ir e vir...
Ganhou o lençol rasgos e rusgas
No afago rijo, viril, revelado prazer
À sombra de uma dor que não dói
E que se quer mais, mais...
Pois sempre parece pouco.
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 13/02/2012
Código do texto: T3497601
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