O deserto da minha estupidez!

Lá eu me alimento do sal

das lágrimas que escorrem

(dos meus olhos,inchados de sol)

direto ao meu lábio, onde morrem.

É lá que eu procuro obstinado

a razão de tanto nada

o pôrque do meu pecado,

dessa certeza que me enfada,

De que o deserto da existência

nada mais é que o fardo da cupidez

que eu carrego, sem clemência,

pelo deserto da minha estupidez.