Laocoonte

Laocoonte e os seus,

emaranhados até à morte

por monstros a mando

de egoístas deuses.

Abraços embaraçados.

Laocoonte,

O Homem e a fera;

O Anjo e a besta;

A Razão e a irracionalidade.

Amante da Verdade.

Na Morte, ligado aos filhos

pelas vorazes serpentes

da mentira,

do engano,

da astúcia,

laços de família:

compromissos e responsabilidades.

Laocoonte,

obra de Hagesandro,

patrimônio da humanidade.

Humano que se fez pedra,

Pedra que virou arte.

L.L. Bcena, 18/08/2000

POEMA 717 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 22/02/2012
Código do texto: T3513069
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