Brevíssima epopéia contemporânea da vida de um povo miserável
Ó grandes Catingüidas,
Venho a vós implorar-lhes.
Segurem em minha mão
Deêm-me a graça da razão
Façam delas escravas
Guiem-nas na verdade.
Aqui conto a história de um pequeno guerreiro
Compatriota herói
Hoje diriam-lhe “boy”.
Foi ao nosso rélis mundo
Um número somente.
Nasceu as margens da casa
Das que aqui evoquei
Águas que conheceis bem
Não durou um raiar do sol
Desistira da vida
Antes mesmo de enxergar a podridão em sua volta.