Do que sobrou...
A lua no céu
cabeça na lua,
poesia no papel
alguns passos na rua...
café na mesa
solidão em grãos
pouca ou nenhuma certeza
sobre um punhado de nãos...
Rua sem saída
cabelo em trança...
mente decaída
como música sem dança.
E nada além faz sentido
na pobre lei do pensamento
e do pouco que foi vivido
sobrou nada, apenas lamento...