Só
Só... Por um caminho solitário
Se idealizando extraordinário
Que não precisa de mais ninguém.
Carregando sua autossuficiência
Da coletividade, ignorando a essência
Com seu olhar de eterno desdém.
Habita em seu mundo egocêntrico
Isento d’amigos, atípico, excêntrico
No qual vive em um falso reinado.
Anda afogado em seus ideais
Considerando os alheios tão banais
Tornando-se um eremita, tolo isolado.
Só... Num mundo único, indivisível
Tomado por indiferenças. Desprezível!
Cercado por uma falsa realidade.
Ignora os pedidos de ajuda
Até os d’alma quando essa quer que a acuda
Para não descer do pódio da vaidade.
*2012