Só... Por um caminho solitário

Se idealizando extraordinário

Que não precisa de mais ninguém.

Carregando sua autossuficiência

Da coletividade, ignorando a essência

Com seu olhar de eterno desdém.

Habita em seu mundo egocêntrico

Isento d’amigos, atípico, excêntrico

No qual vive em um falso reinado.

Anda afogado em seus ideais

Considerando os alheios tão banais

Tornando-se um eremita, tolo isolado.

Só... Num mundo único, indivisível

Tomado por indiferenças. Desprezível!

Cercado por uma falsa realidade.

Ignora os pedidos de ajuda

Até os d’alma quando essa quer que a acuda

Para não descer do pódio da vaidade.

*2012

Marcelo Nunes
Enviado por Marcelo Nunes em 04/03/2012
Código do texto: T3533898
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