MULTIDÃO UNÍVOCA

Não sou perito em nada

Apenas rabisco meu caderno,

Mas uma coisa eu lhe falo

Já senti multiplicados sentimentos invisíveis

Sou mágico fantasioso de sonhos grandiosos

Utópico como só eu mesmo

As vezes um revolucionário calado

Que tenta mudar o mundo

Mas vive conturbado com os próprios problemas

Tento entender a multidão

Embora eu não compreenda a mim mesmo

Sou quixotesco e quero um mundo diferente

Quem dera meus erros fossem perdoados

Quem me dera todos mudassem para melhor

Que a vida fosse mais respeitada

E a dignidade fosse nossa lealdade de amor

Volto meus olhos pro futuro

Eu vejo a felicidade brotar num sorriso verdadeiro

Fico contente com a educação

Da mãe para o filho

Do filho para com os pais

Da admiração mútua

Da evolução nacional

De um povo inteligente

E de uma nação igualitária

Em suas riquezas sociais.

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Extraído do livro: SURTO POLIGRÂMICO, disponível para download na seção e-livros.