NADA DE NOVO

Sua canção não traz nada de novo

Sabemos o que vêm do ovo

Não adianta iludir.

O povo continuará a servir

A fome insistirá em afligir

Quem nasceu com o defeito

Do empobrecer....

Sem direito ter.

Seu choro é o coro rangendo

Ao passar a carruagem

Vai! Sua benção, meu rei!

Como é de lei

Fico por aqui

Sonhando com a melhora da saúde

Minha parte, fiz o que pude

Para a riqueza do país...

Esse deus não ta com nada

Torci, mas ele não quis

O gol da virada

No último minuto...

Sem educação, fico puto!

Não prenderam o vilão da novela

De tabela nenhum da vida real.

Eterno itinerário

Dessa condução

Estou de saco cheio

Da situação

Quero descer e voltar

Perder esse meu receio

Por outro ovo pra chocar

Enquanto isso

Entre um e outro compromisso

Tomo uma no boteco

De bobagens eu converso

De pouco

Cantarolo um verso rouco

Quem sabe faça eco

Surja uma nova canção

Do ovo venha a solução

Senão...

Sei não!

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 17/03/2012
Reeditado em 18/03/2012
Código do texto: T3559296
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